segunda-feira, 6 de junho de 2016

Esclarecimento de um erro comum

Há uma ideia completamente errada que circula entre alguns atiradores, sejam eles atiradores de ar comprimido ou de armas de fogo.
A ideia consiste em achar que o projetil após abandonar o cano da carabina efetua uma trajetória ascendente ou seja, descreve uma parábola que ultrapassa a linha do cano cruzando essa linha duas vezes.
De facto na maioria das vezes o projetil ultrapassa a altura a que se encontra a extremidade do cano da arma para contrariar o efeito que a força da gravidade exerce em todos os corpos que se encontram à superficie do planeta Terra e assim conseguir atingir um alvo a uma determinada distancia.
Se um atirador apontar a arma para um ponto a baixo daquele em que se encontra o cano da arma o cano adota uma posição com desnível negativo, caso contrário o cano adotará sempre uma inclinação positiva levando a que o projetil ultrapasse a altura do cano mas nunca ultrapassando a linha do cano. 
Ao contrário do que alguns atiradores pensam de forma errada o projetil na realidade começa a cair assim que abandona o cano e essa queda é proporcional à perda de energia devido ao atrito do ar.
Para que se perceba melhor o que acabei de escrever deixo um vídeo que que explica perfeitamente o que alguns atiradores pensam de forma errada e o que de facto acontece com os projeteis.  
 




2 comentários:

  1. Muito interessante. Por vezes é fácil esquecermo-nos disto e confundir a linha do cano com a linha da mira.

    O que o projétil ultrapassa em altura é a linha da mira.

    Continua a fazer posts destes!

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  2. Já tive de comprovar esta teoria a um amigo e não foi fácil, estava a usar um nível digital que tinha um erro de 30min., foi preciso recorrer ao tradicional nível de bolha sobre o cano de uma HW100 e uma mangueira de nível para que a doze metros ficasse provado que o projetil não ultrapassa a linha do cano.
    Foi um serão muito bem passado.

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