terça-feira, 23 de junho de 2020

Organização de prova do Campeonato Nacional

Conforme disse num dos últimos posts, em 2019 aconteceu muita coisa que acabou por não ser aqui registada, algumas até foram bastante importantes para mim por terem sido a minha primeira vez, uma delas e a mais importante foi a organização de uma prova do Campeonato Nacional de Field Target. Já tinha dado uma mãozinha na organização do mundial de Portugal, esta até foi mesmo a primeira vez que ajudei num evento da modalidade mas na altura nem licença federativa tinha ainda, como tal não atirei, só dei uma ajuda, depois já com licença de atleta, passei a ajudar em algumas provas organizadas pelo meu anterior clube mas acrescentar mais uma prova ao nosso curto calendário foi especial para mim.
Como primeira vez não podia ter corrido tudo na perfeição obviamente mas não estou nada arrependido, aprendi muita coisa, umas que apesar de terem corrido bem podem ser melhoradas e outras que por certo não se voltarão a repetir.
Ao dizer que nem tudo correu na perfeição não estou felizmente a referir-me à pista e à forma como decorreu a prova, essa até foi abençoada já que a chuva fez questão de fazer uma surpresa em pleno mês de junho, não fora este pequeno pormenor e a prova teria corrido quase na perfeição, o certo é que a chuva acabou por atrapalhar novidades que eu gostava de ver implementadas nas provas do nosso campeonato, tais como a participação de lojas de armas por forma a promover a modalidade junto deste setor,  o stand da Espingardaria Ideal Torrense que convidei para estar presente foi uma delas bem como a cerimónia do pódio mas não foi nem de perto nem de longe a chuva que mais me incomodou. Uma das coisas foi responsabilidade apenas minha e esta será seguramente das que terão de ser retificadas na próxima vez, falo da distância a que coloquei os alvos. Não queria para primeira vez uma prova demasiado difícil mas na minha opinião também escusava de ter um nível de dificuldade a baixo do standard para as provas nacionais ou seja, coloquei poucos alvos para lá dos 40/45 metros, durante a prova pensei muita vez que ira haver alguns empates com 49 ou até mesmo 50.
Depois da prova tive muita vontade de fazer este post mas também pensei muita vez se escreveria ou não tudo o que me apetece escrever. O que aqui escrevo é público e provavelmente este será um post que vai criar alguma fricção entre mim e as pessoas que deram o nome à organização da prova, como tal fui  protelando, como este espaço é meu, decidi que não poderia deixar passar um evento desta natureza sem aqui o registar, terei de escrever aqui tudo aquilo que me vai na alma e como as coisas de facto se passaram, não só o que de bom aconteceu mas também o que de menos bom segundo a minha perspetiva e desta forma continuar fiel a mim próprio e ao motivo que me levou a criar este espaço, para que em futuros eventos se voltarem a acontecer segundo as minhas diretrizes como foi o caso deste, certos erros não se voltem a repetir, acrescento até que farei questão de aqui vir reler e lembrar tudo por forma a melhorar o que correu bem e alterar como já disse, o que correu menos bem mas comecemos pelo principio.   
Em 2019 troquei o clube por quem atirava há dois anos, onde comecei a praticar este desporto e a quem devo muito do que hoje sei, o maior clube de FT em Portugal, (Clube de Tiro de Campo) aquele que mais atletas de FT tem em Portugal, deixei o CTC e associei-me a um clube da Margem Sul, (Casa do Povo de Corroios) não foi uma decisão fácil  mas quando temos projetos em mente temos de tomar opções, opções que por vezes não são fáceis de tomar, por outro lado, o facto de passar a ter um treinador de carabina ou melhor, pensar que poderia vir a ter um treinador também ajudou a tomar a decisão, não só iria ter a possibilidade de realizar projetos num outro clube, no que toca à evolução da modalidade mas também a possibilidade de eu próprio poder evoluir mais rapidamente enquanto atirador, pelo menos esta foi uma das coisas que me foram prometidas, um treinador de carabina mas até agora nada.
O Field Target é um desporto que desde que o comecei a praticar me tocou profundamente, é com muita pena que olho para a maioria das provas e vejo apenas cerca de 40 atiradores bem como um calendário tão curto e com tão poucas provas mas pronto, atiradores até há mais mas pouco mais, resta-me então fazer os possíveis por dar o meu contributo para que a modalidade cresça e possa no futuro ter alguma visibilidade num país onde o futebol parece ser o único desporto à face da terra, ou seja, é melhor arregaçar as mangas e fazer alguma coisa, ficar de braços cruzados a lamentar que somos poucos e temos um calendário de provas curto é que não leva a lado nenhum.
Devido à minha atividade profissional conheci o Júlio num cliente para o qual eu prestava serviços, conversa para aqui, conversa para ali, lá me disse que era treinador de carabina nas modalidades de 10 e 50m no clube para onde acabei por me mudar, mudança essa que se deu mais por proposta deste, nada de muita insistência é certo, apenas abriu a porta, como tal a mudança acabaria por dar um valente empurrão para a realização de alguns dos meus projetos, em primeiro lugar porque o Júlio como já disse era e é treinador de carabina, já tinha conhecimentos no tiro por estar no meio há bastante mais tempo que eu logo, deveria ter bastante mais experiência nestas andanças e desta forma ser uma mais valia como na realidade foi e me convenceu que seria.
Mudei de clube e o Júlio concorreu com uma prova para a Federação depois de eu lhe dizer que podia contar com a minha ajuda, ainda que eu tivesse continuado no CTC poderia na mesma contar comigo e com o que sei, não sendo muito, é suficiente para pôr o evento de pé.
Prova confirmada pela FPT levou o Júlio e bem a agendar uma reunião na e com a Câmara Municipal do Seixal onde estive presente para explicar o que é o FT e o que seria necessário que a Câmara Municipal do Seixal cedesse para a realização do evento, desde já o meu agradecimento particular à CMS que tal como eu esperava, cedeu tudo o que lhes foi solicitado, desde o espaço, passando pela limpeza do mato na zona da pista, até ao pódio, mesas, cadeiras, estacas para delimitação das áreas por onde o público podia circular e mais ainda se fosse solicitado, como tal, um grande obrigado à CMS sem a qual nada teria sido possível.
Na reunião, para além de mim como já disse, estiveram obviamente os responsáveis da Câmara pelos eventos desportivos, estiveram também presentes, o Júlio, o Presidente do clube da Casa do Povo de Corroios e o Presidente da Junta de Freguesia de Corroios, a todos um obrigado, não é que a prova não fosse do interesse de todos pelos motivos óbvios mas aqui no meu espaço cabe-me agradecer pela parte que me toca.
A prova como já disse, realizou-se em junho mas tudo começou para mim em fevereiro nesta reunião ao serão na Câmara Municipal do Seixal, reunião que terminou já de madrugada com tudo praticamente acertado, para que tudo ficasse confirmado, bastou apenas que no dia seguinte eu fosse ver se o espaço cedido reunia as condições pretendidas, o que obviamente veio a verificar-se, não só eram suficientes como até tinham outras condições bem melhores do que o esperado.
A mim cabia-me montar a pista, a mim é como quem diz, cabia-me a mim com a ajuda do Edgar, do Pedro, e do Marcos também eles atiradores de FT e sem os quais não seria possível montar a pista em pouco tempo já que o recinto serve para outros eventos, mesmo assim ainda foram 3 dias de trabalho no recinto, por isso aqui vai mais um obrigado aos três pela preciosa ajuda e agradecer também ao Júlio por tudo o que já tinha feito e também porque apareceu para dar uma ajuda de braços no dia antes da prova.
Ao clube competia dar a cara à CMS para a realização do evento.
Mas, tem de haver sempre um "mas", entre a reunião e a data da prova, mais coisa, menos coisa, vim a saber que afinal a prova era da responsabilidade da ARTS (Associação Regional de Tiro do Sul) e não do clube ao qual eu pertencia e pertenço enquanto atleta.
Ok, tudo bem, eu não conhecia a ARTS mas o clube e a ARTS lá saberão o porquê da parceria e não sou eu que vou questionar quem quer que seja, sobre o que quer que seja, nem tão pouco tinha ou tenho qusquer motivos para tal, a minha palavra estava dada e não seria obviamente por isso que não haveria evento até porque não tinha motivo nenhum para achar que uma outra entidade pudesse prejudicar o mesmo e eu próprio como já se percebeu, também tinha interesse em mais uma prova para o calendário.
Mas sendo assim, a coisa mudava substancialmente, à ARTS com a qual nunca tive, não tenho, nem terei nenhuma relação, caberia obviamente enquanto entidade organizadora, a promoção do evento e toda a logística segundo as indicações que eu daria através da experiência que fui adquirindo, a menos que tivesse alguém mais capacitado que eu para organizar o evento mas se assim fosse, de certeza que não me tinham convidado para tal "missão", caberia também arranjar o árbitro, comprar os troféus e arrecadar as receitas para lhes dar o destino que bem entendesse, este parece-me ser um ponto claro e normal em tudo.

Já agradeci a entidades e pessoas, falta gradecer também à FPT pela cedencia de quase todo o material para montar a pista e sem a qual também nada seria possível.

A primeira parte está escrita, a segunda parte, a que até agora me fez e faz pensar se publico isto ou não será escrita também com toda a certeza, só ainda estou na dúvida se vou publicar ou não.

Segunda parte.
Após muito pensar, decidi publicar o que já estava escrito e que se vai poder ler.
Porque publiquei?
Porque antes do evento, muitos colegas já diziam que seria a prova do Canoa.
Não, não foi a prova do Canoa, foi a prova da ARTS que deu muito trabalho e dor de cabeça ao Canoa que fez o que podia para que tudo tivesse corrido da melhor maneira e que para os praticantes acabou por correr de forma positiva.
Público também não só porque faz hoje exatamente um ano mas principalmente porque devido ao Covid a mesma prova que estava agendada para este mesmo mês não se realizou, nem se vai realizar, como tal o que aqui escrevo não vai fragilizar o evento.

Vamos lá então à segunda parte, a parte que me fez pensar se faria este post ou não, a parte que no meio de tudo me desgostou e a que me vai criar dissabores quase de certeza. 
Segundo o pouco que sei, a ARTS é uma entidade que apoia clubes e atiradores ou apenas um destes, pelo menos há atiradores de outras modalidades que vão a provas com o patrocínio da ARTS, se os atiradores ou os clubes são associados da ARTS ou se são ambos não sei, sei é que fui eu que tive de ir no meu carro mais do que uma vez à Carreira de Tiro do Jamor para levantar o material da prova, foi na minha garagem que todo o material ficou guardado até ao fim de semana da prova e no final da prova o material voltou para a minha garagem para ser todo ele limpo apenas por mim e fui novamente só eu e o meu carro a carregar o material para o Jamor, como se não bastasse ainda tive de adiantar dinheiro para comprar latas de tinta, as águas para a prova, pregos, fita delimitadora, combustível e o almoço de quem me ajudou a montar a prova, só faltou pedirem-me os tostões que custaram as medalhas e tudo isto para só passados 3 meses a ARTS me reembolsar, o pagamento ao arbitro pelo que sei também demorou cerca de 3 meses a ser efetuado.
Fosse o evento da responsabilidade do clube a que pertenço e nada disto seria um problema para mim.
A parte administrativa confesso que é aquela que menos conheço mas tenho muitas duvidas que a FPT demore tanto tempo a pagar às entidades organizadoras mas ainda que demorasse, quem se lança na organização de uma prova do campeonato tem de ter noção que não se pode partir para isto de bolsos rotos afinal de contas pôr de pé uma prova destas não é nada que não se consiga com 100 ou 200€ que mais tarde acabam por ser recuperados na integra.
Independentemente do tempo que a FPT demore ou não a pagar, estou a falar de valores de cerca de metade do valor arrecadado com 2/3 do valor das as inscrições, se não havia dinheiro teria de me ser dito logo, não era esperar até uma semana antes da prova para me dizerem para eu comprar as coisas que depois me pagavam as despesas que tive. Com isto não estou a dizer que eu devia ganhar alguma coisa com o evento, nunca tive intenção de ganhar 1 tostão, nem patrocínios pedi a quem foi expor no recinto já que não se sabia se a iniciativa pioneira traria ou não retorno para quem iria expor.
Não estão em causa os valores que adiantei nem quero estar aqui a falar mais de dinheiro mas há certas ações que ficam muito mal a quem as toma.
Felizmente o almoço realizou-se no restaurante e não como inicialmente eu tinha pensado, em prinício o almoço seria um churrasco no recinto da prova visto este ter balneários e grelhadores, o recinto foi construído como parque de campismo mas devido ao muito pasto seco e ao calor que se fez sentir nas semanas anteriores decidi com a concordância do Júlio, não correr riscos desnecessários e alterar o almoço para um restaurante, mais uma vez fui eu que andei às voltas de carro à procura de um restaurante que abrisse ao domingo para servir cerca de 20 a 30 almoços e decidir que pratos seriam servidos, também aqui a coisa voltou a correr mal por parte da ARTS, eu tinha combinado com o Júlio que durante a prova ele passasse por todos os participantes a perguntar qual dos pratos queriam para o almoço e em seguida o Júlio iria ligar para o restaurante a comunicar quantos pratos seriam de cada ementa, no final, a mim como a todos os outros, nada foi perguntado sobre se queriam almoçar e no caso afirmativo, que prato escolheriam, acabou por ir apenas metade das pessoas que é normal almoçarem a seguir às provas mas fui eu que dei a cara no restaurante, fiquei mal visto por não fazer uma coisa que sendo simples, me era impossível de fazer já que estava a competir.
Disse que felizmente o almoço foi no restaurante porque se fosse como estava pensado inicialmente, teria de ser a minha carteira a entrar com tudo, comida, bebidas, carvão, etc, etc, etc.
Outra coisa que me deixou profundamente desgostoso foi o facto das únicas pessoas que se preocuparam com a promoção do evento ter acabado por ser eu e o Edgar que fez o cartaz não só para a promover nas redes sociais mas também porque foi o Edgar quem imprimiu em formato A3 e A4 para mais uma vez eu andar de carro a espalhar nos estabelecimentos comerciais do concelho e no bar do clube onde na sexta feira antes da prova não havia um único papelito afixado a comunicar o evento aos sócios do clube. Ainda para mais porque a ARTS uns 15 dias antes da prova lá fez também um cartaz digital para enviar para os clubes e para a Federação.
Mas pronto, a prova lá se realizou sem problemas e no início o Júlio até me veio apresentar um individuo que já nem me lembro do nome nem da cara mas que parece que é ou era o Presidente da ARTS
Hoje tenho a plena convicção de que a ARTS olhou para o evento a pensar na receita e nem ao menos aqueles que iriam beneficiar com essa mesma receita se dignaram a aparecer para dar uma ajudinha.
O que lá vai, lá vai, o caminho é em frente e não tenho problema absolutamente nenhum em ajudar no que for preciso numa futura prova, só não estou disponível se esta for organizada pela mesma entidade, até porque não fui eu a única pessoa que reparou no real interesse da ARTS e neste momento mesmo que quisesse não tinha ajuda para por de pé um evento sob a égide da ARTS.
Resta-me dizer que já manifestei ao clube a minha disponibilidade caso este um dia queira avançar com uma prova oficial ou com um open que mais não é do que uma prova não pontuável para o campeonato.
Estou a escrever estas linhas e continuo a pensar se publico ou não esta segunda parte. 
Ninguém ganha nada com aquilo que pode ser considerado como um lavar de roupa suja mas como quem não se sente, não é filho de boa gente, a vontade enorme de clarificar o que se passou perante, o árbitro, perante o restaurante, perante as pessoas que me ajudaram, perante as instituições a quem poderei ter de recorrer no caso de futuros eventos e finalmente para ser fiel a um blog que é meu e que pretendo que continue por mais tempo, só me resta mesmo publicar, só não quero mesmo é que todo este texto provoque danos colaterais e que se compreenda o porquê de escrever o que escrevo.
Acho muito bem que as instituições tenham as suas estratégias mas não contem é com a minha carteira que é pequenina, nem com o meu suor quando a minha modalidade está completamente fora da estratégia, apenas me senti usado por alguém e para algo que não acrescenta nada aos projetos que tenho para a modalidade.   

O texto já vai bastante longo e com uma parte do conteúdo que não me agrada mesmo nada, como tal ficam as fotos possíveis já que também não houve ninguém da organização que tivesse pegado num telefone e tivesse tirado umas fotos durante a prova para promoção do evento.




Algumas fotos no dia que fui ver o recinto da prova



 Tinha havido uma prova de atletismo e a pista ainda não tinha sido desmontada



 Vista dos balneários que estavam à disposição onde se pode também ver
os grelhadores visto o recinto ter sido projetado como parque de campismo

 A entrada do recinto onde se pode ver um pequeno parque infantil

 Entrada para o recinto pelo lado esquerdo


Onde está o Wally?




Cartaz oficial criado pela ARTS

Cartaz não oficial, como tal sem o logo. da ARTS mas devido ao atraso
desta, foi este que tive de por a circular nas redes sociais da comunidade do FT

 Material que carreguei e descarreguei não sei quantas vezes

 Não se vê bem mas está um alvo lá ao cimo da escada


 Dia da prova que infelizmente não teve ninguém da organização
para tirar umas fotos para a posteridade
Apesar da qualidade das fotos não ser a melhor, reta-me agradecer
aos atiradores que me cederam fotos tiradas pelos acompanhantes,

 no dia da prova esteve uma chuva miudinha que acabou certamente
por embacear as lentes dos telefones  



 Briefing do Juiz árbitro








          
 

sábado, 13 de junho de 2020

Sniper de quintal

Hoje armei-me em sniper de trazer por casa e fui ao quintal do meu amigo Marcos mandar uns balazios a distâncias daquelas que a malta gosta.
O dia não era dos melhores pra isto mas também não era dos piores apesar de ter amanhecido com pouco vento, o certo é que a meio da manhã já se sentia um ventinho e volta e meia lá tinha de esperar que passassem as rajadas para puxar o gatilho, não medi a velocidade do vento mas estaria por volta dos 6/7 km/h.
A ideia era ter uma noção da curva que o JSB Exact Heavy faz a estas distâncias quando comparado com o HN Baracuda Match que era o que tinha como referência já que nestes pesos por norma o HN costuma ser melhor que o JSB. Neste caso, a Gamo Coyote que aqui mostro parece gostar mais do cbumbo checo do que do alemão o que me levou a refazer a curva que embora não seja exatamente a real, está muito próxima da real, como a Coyote não serve para tiro desportivo mas sim para plinking está muito bom assim. 
Ao fazer e mostrar estes grupos não pertendo mostrar a qualidade do que quer que seja, estes grupos de 5 tiros não são nem bons nem maus, com melhores condições atmosfericas podem melhorar e com piores condições obviamente que pioram também, isto aplica-se também como é evidente a tudo o resto, arma, mira, projétil e atirador, isto não passa de uma manhã bem passada a mandar uns balazios e ter uma referência do que se pode conseguir com material médio e condições atmosféricas médias também, a exceção é  neste caso a luz que era muito boa, pois hoje está um lindo dia de sol.
Atirar com uma PCP apoiada numa bancada perde a graça a baixo dos 50m como tal resolvi não baixar desta distância, no final confesso que fiquei surpreso com o grupo a 100m e um bocadinho desapontado com o grupo a 75m mas nesta distância houve ali um tiro que tresmalhou um bocadinho, já nos 50m houve um que tresmalhou bastante, quando puxei o gatilho arrependi-me mas o cérebro já tinha enviado a mensagem ao dedo, digamos que foi um daqueles tiros que nos acontecem a todos que quando estamos apuxar o gatilho já sabemos que vai sair nhanha mas olha, já saiu.
Vamos às fotos.

Dados do Chair gun 

Curva por dots e outras 
Curiosidades




Spot do sniper demeia tigela 

Foto um bocadinho ampliada 
(4X) e mais próxima dos alvos
para que se veja melhor

Foto a partir do spot mas como todas
As fotos do tiradas com telefones, as 
coisas parecem estar bem mais longe

Os 3 alvos e em seguida cada um dos 3

Aqui nitidamente saiu um granda flyer

Pena aquele um pouco mais a cima.
Tem sempre de haver um a estragar
o arranjinho e para não variar como
foi o caso, o último.

Aqui a 100m correu melhor
do que o esperado, não só pelo 
tamanho do grupo mas também
porque caiu menos do que era suposto.


sexta-feira, 5 de junho de 2020

Uma espécie de Bell Target

O Bell Target é uma modalidade de tiro que em Inglaterra se pratica nos pubs mas que começou a praticar-se há mais de 100 anos nos bares de Birmimgjam basicamente é disparar com uma pressão de ar a uma distância de 6m do alvo, alvo esse que tem um furo de 9.5mm pelo qual temos de fazer passar o nosso chumbo por forma a tocar uma campainha que se encontea no outro lado do furo no interior de uma caixa.
Acho uma coisa bem fixe para mandar uns Balazios com os amigos enquanto se despejam umas jolas ou melhor, mandar uns balazios e despejar as jolas depois.
Já sabem que não gosto nada de bricolage  por isso há que tempos que andava para fazer um Bell Target mas não arranjava campainhas porque o Covid fechou as lojas todas e como não tinha chapa de ferro para fazer a frente do alvo nem capainha a coisa foi passando.
Finalmente hoje foi o dia, arranjaram-me chapa de 3mm que é mais que suficiente, acho que nem .22 lr passa por aquilo quanto mais 8 Joules em .177 e consegui também arranja uma campainha do tipo das receções de hotel, assim sendo resolvi meter mãos à obra, madeira para a caixa não me falta, o contraplacado é um bocado rafeiro porque foi aproveitado de uma palete que não era de ripas mas sim com um estrado do tal contraplacado manhoso mas que serve bem para o efeito.
Não fiz uma réplica exata do que se faz atualmente em Inglaterra, fiz uma coisa que me parece mais prática para tirar os chumbos que entram na caixa através do furo e o diâmetro deste também não é bem o mesmo, fiz um furo de 10mm, com mais 0.5mm do que mandam as regras mas não se pense que a coisa fica mais fácil, não é que eu seja muito bom nisto, bem pelo contrário mas como tenho atirado a 10m, vai ser assim que vou continuar, se algum amigo achar que deve atirar a 6m então atiramos a 6m mas enquanto for apenas eu, será como eu quiser e não tenho medo de ninguém.
Vamos então às fotos, se quiserem façam um também.



Serra de bancada pequenita mas serve para esta coisas

O material e ferramentas não é muito, madeira, berbequim, brocas, escalas, chapa de aço e a tal campainha
falta o serrote que no meu caso foi com serra eletrica de disco

A caixa com a campainha ao fundo e um bocado de chapa de aço onde o chumbo vai acertar ao passar pelo furo

O Alvo já prontinho

Como não fiquei satisfeito com um,
fiz dois

Aqui fica o coiso na parede