domingo, 22 de maio de 2022

Brincar com PCPs

 


Este é um post um bocadinho fora da caixa aqui no pedaço. Quem já acompanha este blogue há algum tempo sabe perfeitamente que não sou propriamente um aficionado das PCP, mas também sabe que tenho uma, uma que foi trocada recentemente ou melhor, ainda não foi mas a que tenho, a Gamo Coyote está em vias de ir morar para outro lado, aqui em casa até podem caber várias springers mas no que toca a PCP, não há espaço nem verba para mais do que uma como tal, a FX Royal 400 veio preencher o espaço disponível para PCPs.

Chegou a FX e como tal teve de ser ajustada para as esporádicas necessidades do je que se resumem a acertar em coisas ou melhor, em cenas. Ou será em coisas? 

Como comecei por dizer, não sou um apaixonado por PCPs, fazer um bom tiro com uma springer deixa-me muito mais inchado e cagão do que um bom tiro com uma PCP, e falhar um tiro com uma PCP deixa-me muito mais frustrado do que falhar um tiro com uma springer mas... Há sempre um mas, não posso deixar de reconhecer que as PCPs permitem entrar num mundo diferente no que toca ao tiro com armas de ar comprimido, devido à quase inexistência de recuo mesmo com potências mais altas das que é normal encontrarmos nas armas de mola, podemos atirar e acertar a distâncias impensáveis com armas de recuo se assim se pode dizer.

Depois de uma preciosa e insubstituível colaboração do amigo Marcos no ajuste da Royal .177, foi dia de zerar a Vector Veyron 4-16X44 FFP que está em cima da Royal. Após ajustar a velocidade e o projéctil (slug) fizemos a curva das distâncias e fomos para o terreno comprovar se batia tudo certo. Então não é que estava mesmo tudo certinho. Fizemos uns tiritos a 30m e de seguida atiramos para longe, muito longe. Chegamos a acertar em coisas, ou será que foi em cenas? Acertámos a 175m mas não teve direito a fotos e como também não tenho aparelhómetros que permitam fazer vídeos decentes, não fica aqui nenhum registo mas a ideia também não é vir praqui vangloriar-me de nada, até porque não foi nada que outro qualquer atirador não fosse também capaz de fazer, no entanto não venho aqui com toda esta lenga, lenga só para a malta ler e não ter nada pra ver. Arranjamos umas laranjas do tamanho de tangerinas e pusemos lá longe num poste e pumba, pumba, pumba, vá de mandar balázios a ver se acertavamos. Surpresa das surpresas, até nem foram precisos muitos balázios para acertar, 3 ou 4 tiros e bingo, lá metiamos um na laranja. Os que não acertavam, também não batiam muito longe, mas vamos lá às fotos que é bem melhor do que estar aqui a ler.


Distância dos alvos, sem um Range finder, nada disto seria possível 



Nesta foto já falta a laranja do meio que se pode ver mal mas vê no chão, junto ao poste. O Sniper Marcos já lhe tinha mandado uma ginja



Aqui tá o je a tentar a sorte que não é preciso muita para acertar.



O mestre do tuning, antes ou depois de já ter picado o ponto na do meio.



Aqui está a do meio depois de abatida.


A que eu acertei embora tivesse apontado à do meio 😁😁, acho que lhe acertei do lado esquerdo e saltou para trás da que eu estava a apontar. É por isto que não sirvo para sniper, aponto ao meliante e acerto na vítima 🤫🤫


A que acertei depois de reposta onde estava. Dentro da espécie de círculos vermelhos, estão as marcas de balázios falhados, por aqui dá para ver que quando se errava, não era por muito mas com um vento da direita a variar entre os 5 e os 10 km/h também não era de esperar acertar todos.


E pronto, com isto me vou, fica a brincadeira e a minha homenagem às PCP.

1 comentário: