Como muitos dos meus amigos sabem, estou longe de conseguir fazer com pistola algo que não me envergonhe. Para dizer a verdade acho que nunca tive o mínimo jeito com armas curtas excepto com as bisnagas de água no carnaval e apenas quando eu era puto, daí pra cá já atirei com pistolas e revólveres, de ar comprimido e de fogo de diversos calibres e
acabo sempre por chegar à mesma conclusão, não tenho queda prá
coisa mas justiça seja feita, lembro-me bem de já ter sido pior, até já
comprei uma pistola de CO2 há uns dois anos só para dar uns tiritos e tentar perceber
onde é que eu erro, obviamente que nunca até hoje cheguei a qualquer
conclusão e não é por certo neste post que vou contar como é que consigo
ser tão zarolho com as pistolas. O campeonato de Field Targuet está no seu interregno de inverno, sim em Portugal só se pratica FT basicamente com bom tempo e quando está bom tempo as provas são poucas como já estou farto de aqui dizer, vai daí que esta é a melhor altura para fazer o gosto ao dedo em outras variantes do tiro. Neste post venho apenas relatar uma experiência que espero repetir assim que seja possível. Como
disse não tenho jeito nenhum para o tiro com armas curtas mas vontade de
aprender não me falta e como tenho vontade de aprender, há umas duas semanas fui até ao meu
clube (Casa do Povo de Corroios), afinal é lá que mora o atual Campeão
Nacional de P10 (Tiago Carapinha), vai daí que fui espalhar uns chumbos sob
a orientação de um outro colega de clube e amigo pessoal Tiago Pereira, o treinador de
P10 Zé Carlos lá me arranjou uma ferramenta toda à Pro. (Walther Twin
Master), uma pistola que cá na minha gíria é uma pistola PCP de
competição ou seja, uma coisa que para quem sabe, dá bem para meter os
tiros todos no centro ou bem próximo do centro mas não eu claro está. Na
primeira lição fiquei apenas a saber que é mais fácil acertar no centro
do alvo de cartão sem o círculo preto da pontuação do que com o circulo da
pontuação. Duvidam? Também eu duvidava, nem queria acreditar mas parece que é o
normal e depois da explicação faz sentido, se duvidam, experimentem
vocês. Não fiquem vaidosos se conseguirem com uma pistola de CO2 que dispara esferas fazer melhor do que o que aqui vos mostro.
Ficam as fotos da primeira lição de tiro de pistola, daqui a uns tempos espero eu, no caso de ter tempo para mais umas lições, posto mais umas fotos para ver se houve evolução ou nem por isso. Não posso terminar este post sem um agradecimento ao Tiago Pereira pela paciência que teve comigo quando era suposto estar a treinar. Obrigado Tiago.
A pista de 10m e a "bisnaga" que me foi gentilmente cedida pelo clube. Do lado esquerdo, a caixa de esferovite com a minha CP1-M de CO2 chinoca, que eu tinha levado para mandar os balázios.
O Primeiro alvo e os que se seguiram, com e sem a bola preta da pontuação que nem sei se tem algum nome técnico é que lá na minha praia só temos silhuetas metálicas.
Para que se perceba bem a minha falta de jeito aqui fica o local de oração lá do clube, os dois alvos de cima são de C10 com grupos de 5 ou10 tiros, o da esquerda é do João e o da direita da Catarina, atual Campeã Nacional de C10, o de baixo é um alvo que não está identificado mas que penso ser do Tiago Carapinha. Por aqui se pode ver o que é capaz de fazer um campeão e o que aqui o "je" faz com o raio da pistola
Uns sabem, outros não. É a vida
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