A Diana nasceu na Alemanha em 1890 na cidade de Rastatt, fundada por Jakob Mayer e Josef Grammelspaher e a 31 de janeiro de 1908 nasce a primeira arma da marca, ao que parece uma pistola de ar comprimido de carregar pela boca.
Infelizmente a Diana por interesse próprio, por falta de organização ou devido à guerra não tem documentos com os seus modelos e números de série organizados cronologicamente, existe algum trabalho feito curiosamente nos EUA pelo Dr. Beeman que importava para este país armas de ar comprimido.
Do pouco que conheço da marca e dos modelos mais recentes, sei apenas que algumas armas têm dois dígitos gravados algures na ação que nos dizem o ano de fabrico.
Pessoalmente acredito que devido à quantidade de bombas que foram despejadas na Alemanha entre 1939 e 1945 durante a segunda guerra mundial se tenham perdido, não só as pessoas que trabalharam na fábrica e que poderiam acrescentar algo à história mas também todo o arquivo da empresa até ao fim da guerra, fábrica que produziu até peças para a Mauzer.
Pessoalmente acredito que devido à quantidade de bombas que foram despejadas na Alemanha entre 1939 e 1945 durante a segunda guerra mundial se tenham perdido, não só as pessoas que trabalharam na fábrica e que poderiam acrescentar algo à história mas também todo o arquivo da empresa até ao fim da guerra, fábrica que produziu até peças para a Mauzer.
Sabe-se no entanto que entre 1930 e 1947 as armas desta marca serviram como armas de treino no exercito alemão, a seguir à segunda guerra mundial chegaram mesmo a fabricar-se na Escócia depois dos Ingleses terem garantido os direitos de fabricação de ferramentas, máquinas e peças de armas. Os irmão Millard de Londres produziram então na sua fárica (Milbro - Millard Bros.) na Escócia e exportando a marca para os Estados Unidos sob o nome de Daisy embora nunca fabricando o Mod.27 com este nome, no entanto tiveram a necessidade de adicionar o logo "Original" para desta forma evitar a confusão. Nos EUA muitos ainda hoje pensam que quem fabrica esta marca é a RWS, marca que apenas exporta a Diana para a América.
Devido ao pouco que se sabe sobre esta mítica marca de armas deixo algumas fotos de modelos que resistiram até aos dias de hoje e outros que não sendo dos mais antigos são dos mais emblemáticos.
Devido ao pouco que se sabe sobre esta mítica marca de armas deixo algumas fotos de modelos que resistiram até aos dias de hoje e outros que não sendo dos mais antigos são dos mais emblemáticos.
Diana Mod.15 em 4,5 (.177)
Mais tarde surgiu então o medelo 27 já com gatilho ajustável, tornando-se famosa na altura precisamente por este facto
Primeiro Mod. 27
Em 1924 nasce a pistola de carregar pela boca
O já bem mais recente mod. 6G Recoilless
Em 1960 surge o primeiro modelo da marca sem recuo, o mod. 60, uma carabina de cano basculante
Modelo com coronha Tirolesa
Diana Mod.75
Em 1980 a famosa mod. 48-52 de longo alcance com cano fixo e de alavanca lateral (sidlever)
Em 2000 o mod. 350 Magnum, a arma de mola mais potente do mundo com um V.O de 380 m/s.
2011 a PCP P1000
em 2014 a marca dá-nos a conhecer o sistema N.TEC com piston a gás e nesse mesmo ano é comprada pela German Sport Guns
Em 2016 a Diana atualiza a 54 Air King com a 56
Para conhecerem toda a atual gama de armas acessórios, chumbos e ótica fica o Link
Catálogo da marca
É uma pena que não exista documentação relativa à história inicial de uma marca destas.
ResponderEliminarNo primeiro parágrafo dizes que a Diana nasceu em 1890 e foi fundada em 1908. Acho que a última data está errada ou então que não te explicaste bem.
Pois é, este post foi feito no telelé e ficou um bocadinho ajavardo mas vou retificar, em 1908 foi quando nasceu a primeira arma o mod. 27, tenho de corrigir duas outras coisas que não têm a ver com os dados históricos, obrigado pelo reparo.
ResponderEliminarQuanto à falta de documentos que nos possam contar a história da marca, o que mais lamento ainda é o facto da dimensão da guerra que levou a que tal tivesse acontecido ou seja, um lamento que se estende a toda a humanidade mas claro, neste caso é uma pena que não se saiba mais sobre esta grande marca.
Gostaria de saber o ano de lançamento do modelo 50
ResponderEliminarEu também, nada como fazer uma busca pela net.😁
EliminarTenho uma Diana 27 será possível saber o ano é valor da arma?
ResponderEliminarBom dia, peço desculpa pela demora na resposta mas para ser sincero nem eu tenho vindo muito aqui.
EliminarPor norma as Diana têm dois algarismos na zona da ação, são dois algarismo muito pequenos que facilmente passam despercebidos aos menos atentos mas esses dois algarismos indicam o ano de fabrico da arma, imaginemos que tem um 74, significa que foi construída em 1974.
Quanto ao valor depende muito do estado de conservação da arma mas quando a arma não está muito bem tratada o que posso adiantar é que uma oxidação, tratamento da madeira mais a revisão, por norma fica mais caro que uma arma bem conservada ou seja, por vezes justifica-se o restauro caso esteja MUITO mal tratada devido ao valor sentimental que a arma possa ter para o dono.
Espero ter ajudado.
Eu tenho a pistola numero 5 datado 72
EliminarEssa empresa também produziu revólver calibre 32
ResponderEliminarTalvez, não sei.
EliminarDiana 22 sabe se o ano de fabrico?
ResponderEliminarNormalmente as armas Diana têm o ano de fabrico gravado no tubo da ação na traseira do lado esquerdo.
EliminarSe vire, por cima do gatilho do lado esquerdo, deve estar gravado em leteas muito pequeninas o seguinte, o país de fabrico, West Germany ou só Germany e a seguir dois digitos que indicam o ano de fabrico da arma.
Espero ter ajudado.
Desde os anos 30 ate aos anos 60,muitos modelos traziam o mês e o ano estampado na madeira da coronha
ResponderEliminarForam fabricadas na Alemanha ocidental, "made in germany".
E foram fabricadas também na Alemanha oriental "made in west germany"
depois dos anos 60 passou a ser estampado por cima do gatilho,no tubo junto a madeira,ai vinha o mês e o ano também.
A Diana foi fabricada a pedido de varias marcas sob o nome de ,Beeman, Peerless,
Hy-score,Gecado,RWS,Winchester.
É uma pena que a Diana tenha vendido parte da empresa aos chineses.
EliminarFizeram boas armas, algumas até muito boas embora bastante complicadas mecanicamente, como foi o caso do sistema Giss, maravilhoso mas com demasiadas peças e pecinhas.
Recentemente tornaram-se demasiado caras para a qualidade que apresentavam comparando com a concorrência, daí a cair quase no abismo foi um pequeno passo.
Hoje vemos armas chinesas com o nome Diana o que é uma pena.